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1.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 41: e2021304, 2023. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1422822

RESUMEN

Abstract Objective: Due to the high cost and short term of passive immunization against the respiratory syncytial virus, the main virus causing acute viral bronchiolitis, predicting epidemic regions and epidemic months is extremely important. The objective of this study is to identify both the month when the seasonal peak begins and Brazilian regions and states with the highest incidence of monthly hospitalizations due acute viral bronchiolitis. Methods: Based on data obtained from DATASUS, monthly hospitalization rates due acute viral bronchiolitis were calculated for every 10,000 live births to children under 12 months of age in all Brazilian states and the Federal District between 2000 and 2019. Seasonal autoregressive integrated moving average models were estimated to forecast monthly hospitalization rates in 2020. Results: A higher incidence of hospitalizations was found for male children, especially under six months of age. As for Brazilian regions, between 2000 and 2019, the South region registered the highest incidence of hospitalizations, followed by the Southeast, Midwest, North and Northeast regions, in this order. Considering the seasonal peak, the period between March and July 2020 comprised the highest expected hospitalization rates. Conclusions: Palivizumab is suggested to be started between February/March and June/July for most Brazilian states, with the exception of Rio Grande do Sul, which, in addition to presenting the highest rates of hospitalizations for acute viral bronchiolitis per 10,000 live births, has the longest seasonal peak between May and September.


RESUMO Objetivo: Em razão do alto custo e do curto prazo da imunização passiva contra o vírus sincicial respiratório, principal vírus causador de bronquiolite viral aguda, a previsão das regiões e meses epidêmicos é extremamente importante. Objetiva-se identificar o mês de início do pico sazonal e as regiões e Estados brasileiros de maior incidência de hospitalizações mensais por bronquiolite viral aguda. Métodos: Com dados obtidos no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil, foram calculadas as taxas mensais de hospitalizações por bronquiolite viral aguda a cada 10 mil nascidos vivos de crianças com idade inferior a 12 meses, em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal, no período entre 2000 e 2019. Modelos sazonais autorregressivos integrados e de médias móveis foram estimados para a previsão das taxas mensais de hospitalizações em 2020. Resultados: Verificou-se maior incidência de hospitalizações em crianças do sexo masculino, principalmente naquelas com idade inferior a seis meses. Em relação às regiões brasileiras, entre 2000 e 2019, a Região Sul apresentou a maior incidência de hospitalizações, seguida pelas Regiões Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste, respectivamente. Quanto ao pico sazonal, o período entre março e julho de 2020 compreende as maiores taxas de hospitalizações previstas. Conclusões: Sugere-se o início da administração do Palivizumab entre fevereiro/março e junho/julho para a maioria dos Estados brasileiros, com exceção do Rio Grande do Sul, que, além de apresentar as maiores taxas de hospitalizações por bronquiolite viral aguda a cada 10.000 nascidos vivos, possui o pico sazonal de maior duração entre maio e setembro.

2.
Multimed (Granma) ; 26(1)feb. 2022.
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1406069

RESUMEN

RESUMEN Introducción: estudios recientes sugieren el uso de oxigenoterapia de alto flujo para el tratamiento de la bronquiolitis aguda. Objetivo: determinar si el uso de la oxigenoterapia de alto flujo con cánulas nasales disminuye la necesidad de ventilación mecánica en pacientes con bronquiolitis aguda moderada. Métodos: se realizó un estudio de cohortes ambispectivo en niños ingresados con el diagnóstico de bronquiolitis aguda moderada, en los períodos entre septiembre de 2017 a marzo de 2018 y septiembre de 2018 a marzo de 2019 en el hospital Infantil Sur de Santiago de Cuba. Resultados: predominaron los pacientes del sexo masculino en ambos grupos de estudio, recibieron ventilación mecánica invasiva 5 niños (8,3 %) antes de la aplicación de la oxigenación de alto flujo y solo 1(1,7 %) en el período siguiente, el promedio de estadía osciló entre 4,8 y 5,3 días en la etapa anterior a la instauración de la nueva técnica y de 4,2 a 4,5 durante la aplicación de la misma. Conclusiones: la aplicación de la oxigenación de alto flujo se relacionó con una disminución del uso de ventilación mecánica invasiva y de la estadía en pacientes con bronquiolitis aguda moderada.


ABSTRACT Introduction: recent studies that suggest the use of high-flow oxygen therapy for the treatment of acute bronchiolitis. Objective: to determine if the use of high-flow oxygen therapy with nasal cannulas reduces the need for mechanical ventilation in patients with moderate acute bronchiolitis. Methods: an ambispective cohort study was carried out in children admitted with a diagnosis of acute bronchiolitis, in the periods between September 2017 to March 2018 and September 2018 to March 2019 at the South Children's Hospital in Santiago de Cuba. Results: male patients predominated in both study groups, 5 children (8.3%) saw invasive mechanical ventilation before the application of high-flow oxygenation and only 1 (1.7%) in the following period, the average stay ranged between 4.8 and 5.3 days in the stage prior to the introduction of the new technique and from 4.2 to 4.5 during its application. Conclusions: the application of high-flow oxygenation was related to a decrease in the use of invasive mechanical ventilation and length of stay in patients with moderate acute bronchiolitis.


RESUMO Introdução: estudos recentes que sugerem o uso de oxigenoterapia de alto fluxo para o tratamento da bronquiolite aguda. Objetivo: determinar se o uso de oxigenoterapia de alto fluxo com cânulas nasais reduz a necessidade de ventilação mecânica em pacientes com bronquiolite aguda moderada. Métodos: foi realizado um estudo de coorte ambispectivo em crianças internadas com diagnóstico de bronquiolite aguda, nos períodos entre setembro de 2017 a março de 2018 e setembro de 2018 a março de 2019 no Hospital Infantil Sur de Santiago de Cuba. Resultados: pacientes do sexo masculino predominaram em ambos os grupos de estudo, 5 crianças (8,3%) fizeram ventilação mecânica invasiva antes da aplicação da oxigenação de alto fluxo e apenas 1 (1,7%) no período seguinte, a média de permanência variou entre 4,8 e 5,3 diasem a etapa anterior ao estabelecimento da nova técnica e de 4,2 a 4,5 durante sua aplicação. Conclusões: a aplicação de oxigenação de alto fluxo foi relacionada à diminuição do uso de ventilação mecânica invasiva e tempo de internação em pacientes com bronquiolite aguda moderada.

3.
Fisioter. Bras ; 22(6): 837-849, Fevereiro 7, 2022.
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1358278

RESUMEN

Nos lactentes, o sistema imunológico ainda é imaturo, o que torna as crianças mais suscetíveis ao vírus sincicial respiratório, o principal causador da bronquiolite. O Reequilíbrio Toraco-abdominal (RTA) é um método de terapia manual que atua sobre o sistema respiratório por meio de uma leitura global em situações de doenças. Objetivos: Avaliar os efeitos do método RTA, comparado à fisioterapia tradicional (FT) em lactentes com bronquiolite. Metodologia: Pesquisa experimental e prospectiva, na qual 24 lactentes foram divididos em dois grupos, FT (n = 12) e RTA (n = 12). Parâmetros fisiológicos (frequência respiratória, frequência cardíaca, saturação de pulso de oxigênio e ausculta pulmonar), desconforto respiratório e desequilíbrio da biomecânica respiratória foram avaliados antes e após os manuseios. Resultados: A idade média foi de 13 (± 11,07) semanas no grupo FT e no grupo RTA 13,3 (± 8,41) semanas. Após os manuseios, obteve diferença estatística no grupo do RTA comparado ao da FT nos seguintes parâmetros: observamos uma diminuição significativa da frequência cardíaca (p = 0,02) e da frequência respiratória (p = 0,0002), no quesito esforço respiratório em tórax superior (p = 0,004) e tórax inferior (p = 0,017) e no escore de Wood-Downes em moderada com (p = 0,0001). Conclusão: O RTA mostrou-se mais eficaz que as técnicas da FT em relação aos benefícios ao lactente. (AU)


Asunto(s)
Lactante , Sistema Respiratorio , Fenómenos Biomecánicos , Bronquiolitis , Virus Sincitiales Respiratorios , Manipulaciones Musculoesqueléticas , Lactante
4.
Fisioter. Pesqui. (Online) ; 28(4): 464-482, out.-dez. 2021. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1364865

RESUMEN

RESUMO A bronquiolite é definida como um episódio agudo de sibilâncias que ocorre no contexto de um quadro respiratório, de origem normalmente viral, com elevada incidência nas crianças com menos de 2 anos. Considerando que o papel da Fisioterapia tem sido questionado nesse contexto, é extremamente importante esclarecer e diferenciar o impacto das diversas técnicas de fisioterapia empregadas em cada tipo de bronquiolite, paciente e local de atendimento. Foi realizada uma revisão sistemática, com busca nas bases de dados ScienceDirect, MEDLINE/PubMed e SciELO, sobre as técnicas de fisioterapia em crianças de até 2 anos de idade com episódio de bronquiolite. Foram incluídos seis estudos observacionais, cinco experimentais sem grupo de controle e 15 com grupo de controle, envolvendo 3.339 indivíduos. São 14 os estudos com amostras em internamento, seis em internamento e unidade de cuidados intensivos (UCI) e seis em ambulatório. Dentre as técnicas de fisioterapia respiratória mais utilizadas, destacam-se a técnica de expiração lenta e prolongada (ELPr) associada à tosse provocada (TP), a aumento do fluxo expiratório (AFE), a desobstrução rinofaríngea retrógrada (DRR) e a drenagem postural (DP). Encontraram-se resultados positivos em relação às técnicas de fisioterapia respiratória, nomeadamente DRR, ELPr e AFE ou TP, na permeabilização das vias aéreas, promoção da higiene brônquica, dias de hospitalização, saturação de oxigênio, pontuação clínica, frequência cardíaca, frequência respiratória e necessidade de oxigenoterapia. Como limitações do estudo, destaca-se o fato de não haver estudos suficientes com metodologias robustas e comparáveis que permitam chegar a conclusões com maior certeza, em especial em relação às diferentes severidades da patologia, e fundamentar assim a personalização e adequação das intervenções na prática clínica.


RESUMEN La bronquiolitis se define como un episodio agudo de sibilancia que resulta de una infección respiratoria, generalmente viral, con alta incidencia en niños con menos de 2 años de edad. Teniendo en cuenta que el papel de la Fisioterapia ha sido cuestionado en este contexto, es de suma importancia aclarar y diferenciar el impacto de las diferentes técnicas de fisioterapia utilizadas en cada tipo de bronquiolitis, paciente y lugar de atención. Se realizó una revisión sistemática, buscando en las bases de datos ScienceDirect, MEDLINE/PubMed y SciELO técnicas de fisioterapia en niños de hasta 2 años con un episodio de bronquiolitis. Se incluyeron seis estudios observacionales, cinco estudios experimentales sin grupo de control, y 15 con grupo de control, involucrando a 3.339 individuos. Son 14 estudios con muestras de pacientes hospitalizados, seis con pacientes hospitalizados y en unidades de cuidados intensivos (UCI), y seis con pacientes ambulatorios. Entre las técnicas de fisioterapia respiratoria más utilizadas destacan la técnica de espiración lenta y prolongada (ELPr) asociada a tos provocada (PT), flujo espiratorio aumentado (AFE), drenaje rinofaríngeo retrógrado (DRR) y drenaje postural (DP). Se encontraron resultados positivos con relación a las técnicas de fisioterapia respiratoria, como el DRR, ELPr y AFE o PT, en la permeabilización de las vías aéreas, promoción de la higiene bronquial, días de hospitalización, saturación de oxígeno, puntaje clínico, frecuencia cardíaca, frecuencia respiratoria y necesidad de oxigenoterapia. Las limitaciones de este estudio fueron los escasos estudios con metodologías robustas y comparables que permitan llegar a conclusiones más seguras, especialmente con relación a las diferentes severidades de la patología, y así apoyar la personalización y adecuación de las intervenciones en la práctica clínica.


ABSTRACT Bronchiolitis is defined as an acute episode of wheezing that occurs in the context of a respiratory condition, usually of viral origin, with a high incidence in children under 2 years of age. Considering that the role of physical therapy has been questioned in this context, it is paramount to clarify and differentiate the impact of different physical therapy techniques employed for each type of bronchiolitis, patient, and care settings. A systematic review was performed, searching the Science Direct, MEDLINE/PubMed, and SciELO databases on physical therapy techniques in children up to 2 years of age with a bronchiolitis episode. Six observational studies, 5 experimental studies without control group and 15 with control group, involving 3339 individuals were included. Fourteen studies use inpatient samples, six analyze hospital and ICU samples, and six studied outpatient samples. Among the most commonly used respiratory physical therapy techniques are the prolonged slow expiration (PSE) associated with provoked coughing (PC), expiratory flow increase (EFI), retrograde rhinopharyngeal clearance (RRC) and postural drainage (PD). Positive results were found regarding respiratory physical therapy techniques, namely RRC, PSE and EFI or PC, on airway permeabilization, promotion of bronchial hygiene, hospital stay, oxygen saturation, clinical score, heart rate, respiratory rate, and need for oxygen therapy. As limitations of the study, it is highlighted the lack of studies with robust and comparable methodologies to draw conclusions with greater certainty, especially regarding different severities of the pathology, thus supporting the personalization and adequacy of interventions in clinical practice.

5.
Multimed (Granma) ; 25(2): e1448, tab
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1154959

RESUMEN

RESUMEN La Bronquiolitis es una infección respiratoria baja frecuente en el paciente menor de 2 años y sobre todo en el lactante, es provocada fundamentalmente por la infección del Virus Sincitial Respiratorio (VSR) en pocas ocasiones puede evolucionar hacia la forma grave en pacientes sobre todo si existen factores de riesgos importantes. Con el objetivo de determinar las variables socio-demográficas, evaluar las manifestaciones clínicas más frecuentes, los factores de riesgos más frecuentes en la población estudio, describir los meses de mayor morbilidad por áreas de salud ,además de clasificar los pacientes según la evolución de la enfermedad que padecen se realizan estudio descriptivo, prospectivo y longitudinal de pacientes pediátricos ingresados con diagnóstico clínico de Bronquiolitis Aguda, en la sala de afecciones respiratorias del Hospital Docente "Mártires de Jiguaní" en el periodo comprendido entre enero 2015 - diciembre del 2017. En nuestro estudio predominó el sexo masculino y la edad comprendida entre 4 meses y 6 meses de edad. La dificultad respiratoria, la polipnea, el tiraje, la tos y Rinorrea serosa constituyeron las manifestaciones clínicas más frecuente. El área de salud perteneciente al policlínico Edor de los Reyes fueron los que más casos tributaron hacia el Hospital Mártires de Jiguaní, entre los factores de riesgos para padecer una BA están la edad menor de 6 meses, la no lactancia materna, el hábito de fumar en los padres y/o tutores y el bajo nivel socioeconómica. La Bronquiolitis aguda (BA) constituye un problema de salud que debe ser afrontado de forma adecuada por parte del personal médico.


ABSTRACT Bronchiolitis is a frequent lower respiratory infection in patients under 2 years of age and especially in infants, it is mainly caused by the infection of the Respiratory Syncytial Virus (RSV) on few occasions it can evolve towards the severe form in patients especially if they exist important risk factors. n order to determine the socio-demographic variables, evaluate the most frequent clinical manifestations, the most frequent risk factors in the study population, describe the months of greatest morbidity by health areas, in addition to classifying the patients according to the evolution of the disease. disease they suffer, a descriptive, prospective and longitudinal study of pediatric patients admitted with a clinical diagnosis of Acute Bronchiolitis was carried out in the respiratory diseases room of the "Mártires de Jiguaní" Teaching Hospital in the period between January 2015 - December 2017. In our study predominated the male sex and the age between 4 months and 6 months old. Respiratory difficulty, polypnea, drawing, cough, and serous rhinorrhea were the most frequent clinical manifestations. The health area belonging to the Edor de los Reyes polyclinic were the ones that paid the most cases to the Mártires de Jiguaní Hospital, among the risk factors for suffering from BA are being under 6 months of age, not breastfeeding, and smoking in parents and / or guardians and low socioeconomic status. Acute bronchiolitis (AB) constitutes a health problem that must be adequately addressed by medical personnel.


RESUMO A bronquiolite é uma infecção respiratória inferior frequente em pacientes com menos de 2 anos de idade e especialmente em crianças, é causada principalmente pela infecção do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em poucas ocasiões, podendo evoluir para a forma grave em pacientes, especialmente se eles existirem fatores de risco importantes. Para determinar as variáveis ​​sociodemográficas, avaliar as manifestações clínicas mais frequentes, os fatores de risco mais frequentes na população em estudo, descrever os meses de maior morbidade por áreas de saúde, além de classificar os pacientes de acordo com a evolução da doença .doença de que sofrem, estudo descritivo, prospectivo e longitudinal de pacientes pediátricos internados com diagnóstico clínico de Bronquiolite Aguda, realizado na Sala de Doenças Respiratórias do Hospital Universitário "Mártires de Jiguaní" no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2017. Em nosso estudo predominou o sexo masculino e a idade entre 4 meses e 6 meses. Dificuldades respiratórias, polipneia, desenho, tosse e rinorreia serosa foram as manifestações clínicas mais frequentes. A área de saúde pertencente à policlínica Edor de los Reyes foi a que mais atendeu ao Hospital Mártires de Jiguaní, entre os fatores de risco para ter BA estão menores de 6 meses, não amamentar, tabagismo nos pais e / ou responsáveis ​​e baixo nível socioeconômico. A bronquiolite aguda (AB) constitui um problema de saúde que deve ser tratado de forma adequada pelo pessoal médico.

6.
Clin. biomed. res ; 41(1): 84-90, 2021. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1255260

RESUMEN

A bronquiolite é uma infecção viral que pode levar a insuficiência ventilatória, nestes casos a aplicação de ventilação não invasiva é uma opção ao tratamento convencional. O objetivo deste estudo é identificar o desfecho da aplicação de ventilação não invasiva em crianças com bronquiolite. Trata-se de uma revisão da literatura, com busca de artigos nas bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, Cochrane Library, PEDro, Pubmed, Scielo e Science Direct, sem restrição de período, a partir das palavras chave Noninvasive ventilation AND Bronchiolitis. De um total de 1.192 artigos encontrados, 11 foram inclusos no presente estudo, quatro abordaram o desfecho relacionado à aspectos clínicos gerais (aumento no uso de VNI; menor tempo de internação; redução da frequência respiratória e fração inspirada de oxigênio) e sete relataram o índice de sucesso ou falha, e apesar da diferença entre as médias (sucesso 88,5 versus falha 15,1) não houve diferença significativa. Conclui-se que o desfecho de falha tem alta prevalência (11,5%), apesar disso, os estudos encontraram diferentes benefícios advindos do incremento na aplicação de VNI (redução da necessidade de ventilação mecânica invasiva, menor tempo de permanência em UTI, redução da mortalidade, melhora da frequência respiratória e da fração inspirada de oxigênio). (AU)


Bronchiolitis is a viral infection that can lead to ventilatory failure. In such cases, the application of noninvasive ventilation (NIV) is an alternative to conventional treatment. The aim of this study is to identify the outcome of the application of NIV in children with bronchiolitis. This is a literature review whose search for articles included the Virtual Health Library, Cochrane Library, PEDro, PubMed, SciELO, and Science Direct databases, with no date restriction, based on the keywords Noninvasive ventilation AND Bronchiolitis. Of a total of 1192 articles found, 11 were included in the present study. Four addressed the outcome related to general clinical aspects (increased use of NIV, shorter hospital stay, and reduced respiratory rate and inspired oxygen fraction) and seven reported the success or failure rate. Despite the difference between the means (success 88.5 versus failure 15.1) there was no significant difference. In conclusion, the failure outcome has a high prevalence (11.5%); however, studies have found different benefits arising from the increased application of NIV (reduced need for invasive mechanical ventilation, shorter intensive care unit stay, reduced mortality, and improved respiratory rate and inspired oxygen fraction). (AU)


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Bronquiolitis/terapia , Evaluación de Resultado en la Atención de Salud , Ventilación no Invasiva
7.
Rev. méd. Urug ; 37(2): e206, 2021. tab
Artículo en Español | LILACS, BNUY | ID: biblio-1280506

RESUMEN

Resumen: Objetivos: describir las características clínicas y epidemiológicas de niños admitidos por bronquiolitis en 13 unidades de cuidados intensivos pediátricos (UCIP) del Uruguay y comparar los resultados asistenciales finales entre UCIP de Montevideo (UM) y del interior del país (UI). Material y método: estudio observacional retrospectivo multicéntrico de los registros ingresados a base de datos prospectiva de LARed Network. Se incluyeron niños mayores de 1 mes y menores de 2 años admitidos en el período 1 de mayo de 2017 y 30 de abril de 2019 con diagnóstico de bronquiolitis comunitaria. Se analizaron datos demográficos, clínicos, así como intervenciones y desenlaces al alta. Resultados: se analizaron 666 casos. No se detectaron diferencias significativas de comorbilidades ni en el soporte respiratorio al ingreso. En UI los pacientes fueron derivados con más frecuencia desde otro hospital. La distancia y tiempo medio, así como el porcentaje de traslados mayor de 50 km, fue también mayor. En UI los pacientes tuvieron mayor gravedad clínica y gasométrica al ingreso. El perfil radiológico y etiológico fue similar. Virus respiratorio sincicial (VRS) aislado > 50%. La indicación global de corticoides superó el 25% y el de broncodilatadores el 85%. La prescripción de antibióticos y adrenalina nebulizada fue mayor en UI. La cánula nasal de alto flujo (CNAF) fue globalmente el método de soporte respiratorio más utilizado, aunque se observó un mayor uso de ventilación mecánica invasiva (VMI) y CPAP en UI (47% vs 28% en UM). No hubo diferencias en el número de complicaciones por VMI o ventilación no invasiva, ni en el uso de terapias de rescate. Tampoco se notaron diferencias significativas en la duración de la estadía en UCIP, ni en la mortalidad absoluta y ajustada, y hubo un solo caso de nueva morbilidad. Conclusiones: los niños admitidos en UI tuvieron mayor gravedad al ingreso y más factores de riesgo relacionados con mal pronóstico en el traslado, recibiendo más antibióticos y soporte invasivo que aquellos ingresados en UM. El CNAF fue el tipo de soporte respiratorio más utilizado en el país. Se detectó alto porcentaje de prescripción de terapias no recomendadas, como broncodilatadores y corticoides. La mortalidad y complicaciones fueron bajas, así como la generación de morbilidad residual.


Summary: Objectives: to describe the clinical and epidemiological characteristics of children admitted for bronchiolitis in 13 Pediatric Intensive Care Units (UCIP) in Uruguay and compare the final care outcomes between Montevideo (UM) and Interior of the country (IU). Method: multicenter, retrospective, observational study of data entered in the LARed Network prospective database. Children over 1 month and younger than 2 years admitted between May 1, 2017 and April 30, 2019 with a diagnosis of Community Bronchiolitis were included in the study. Demographic and clinical data were analyzed, as well as interventions and discharge outcomes. Results: 666 cases were analyzed. No significant differences in comorbidity and respiratory support were detected at admission. In IU patients were referred more frequently from another hospital. The distance and average time, as well as the percentage of transfers greater than 50 km, was also higher. In IU, patients had greater clinical and gasometrical severity at admission. The radiological and etiological profile was similar (VRS at > 50%). The overall indication of corticosteroids exceeded 25% and that of bronchodilators exceeded 85%. The prescription for antibiotics and nebulized adrenaline was higher in IU. The high flow nasal cannula (HFNC) was globally the most widely used respiratory support method, although increased use of invasive mechanical ventilation (IMV) and CPAP in IU (43% vs 28% in UM) was observed. There were no differences in the number of complications from IVF or non-invasive ventilation, nor in the use of rescue therapies. There were also no significant differences in the length of stay at UCIP or in absolute and adjusted mortality and there was only one case of new morbidity. Conclusions: children admitted to IU had higher severity scores and more transfer-related risk factors, received more antibiotics and invasive support. HFNC was the most widely used type of respiratory support in the country. A high prescription of non-recommended therapies such as bronchodilators and corticosteroids was detected. Mortality and complications were low, as were the generation of new morbidity.


Resumo: Objetivos: descrever as características clínicas e epidemiológicas de crianças internadas por bronquiolite em 13 Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) do Uruguai e comparar os resultados finais do atendimento entre UTIP de Montevidéu (UM) e do Interior do país (IU). Material e métodos: estudo observacional retrospectivo multicêntrico dos dados inseridos no banco de dados prospectivo da Rede LARed. Foram incluídas crianças maiores de 1 mês e menores de 2 anos internadas no período de 1º de maio de 2017 a 30 de abril de 2019 com diagnóstico de bronquiolite comunitária. Dados demográficos e clínicos, bem como intervenções e desfechos na alta, foram analisados. Resultados: foram analisados 666 casos. Não foram detectadas diferenças significativas nas comorbidades ou no suporte respiratório na admissão. No IU, os pacientes foram encaminhados com maior frequência a outro hospital. A distância e o tempo médios, assim como o percentual de transferências superiores a 50 km, também foram maiores. No IU, os pacientes apresentaram maior gravidade clínica e gasométrica na admissão. O perfil radiológico e etiológico foi semelhante. O vírus sincicial respiratório (RSV) foi isolado em > 50%. A indicação global de corticosteroides ultrapassou 25% e a de broncodilatadores 85%. A prescrição de antibióticos e adrenalina nebulizada foi maior no IU. A cânula nasal de alto fluxo (CNAF) foi o método de suporte respiratório mais utilizado, embora tenha sido observado um maior uso de ventilação mecânica invasiva (VMI) e CPAP no IU (47% vs 28% em UM). Não houve diferenças no número de complicações devido à VMI ou Ventilação Não Invasiva, ou no uso de terapias de resgate. Também não foram observadas diferenças significativas no tempo de internação na UTIP ou na mortalidade absoluta e ajustada, havendo apenas um caso de nova morbidade. Conclusões: as crianças admitidas no IU apresentaram maior gravidade na admissão e mais fatores de risco relacionados ao mau prognóstico na transferência, recebendo mais antibióticos e suporte invasivo do que as internadas em UM. O CNAF foi o tipo de suporte respiratório mais utilizado no país. Detectou-se alto percentual de prescrição de terapias não recomendadas, como broncodilatadores e corticosteroides. A mortalidade e as complicações foram baixas, assim como a geração de morbidade residual.


Asunto(s)
Humanos , Preescolar , Niño , Bronquiolitis , Morbilidad , Ventilación no Invasiva , Cánula , Unidades de Cuidado Intensivo Pediátrico
8.
Einstein (Säo Paulo) ; 19: eAO5846, 2021. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1286286

RESUMEN

ABSTRACT Objective: To evaluate the evolution of clinical outcomes in children with bronchiolitis who used a high-flow nasal cannula, and to determine after long of non-clinical improvement the therapy should be discontinued, and treatment should be escalated to other forms of ventilatory support. Methods: An observational retrospective study of infants with bronchiolitis who used a high-flow nasal cannula. Patients were divided into two study groups according to success or failure of high-flow nasal cannula therapy, namely the Success Group and the Failure Group. The main demographics and clinical variables were assessed 30 minutes and 6 hours after initiating therapy until removal of the high-flow nasal cannula. Results: A total of 83 children were studied and 18 children (21.7%) failed therapy. Among subjects with successful therapy, a significant decrease in respiratory rate (p<0.001), and a significant increase in peripheral oxygen saturation (p<0.001) were observed within 30 minutes. The Success Group was significantly different from the Failure Group after 6 hours, for both respiratory rate (p<0.01) and peripheral oxygen saturation (p<0.01). Conclusion: The absence of clinical sign improvement within 30 minutes and for up to a maximum of 6 hours can be considered as failure of the high-flow nasal cannula therapy. If this time elapses with no improvements, escalating to another type of ventilatory support should be considered.


RESUMO Objetivo: Avaliar a evolução de desfechos clínicos em crianças com bronquiolite que utilizaram cânula nasal de alto fluxo, e determinar com quanto tempo de não melhora clínica a terapia deve ser interrompida para escalonamento do tratamento para outras formas de suporte ventilatório. Métodos: Estudo observacional retrospectivo, de lactentes com bronquiolite que utilizaram cânula nasal de alto fluxo. Os pacientes foram divididos em dois grupos de estudo, de acordo com o sucesso ou não da terapêutica com cânula nasal de alto fluxo, nomeados Grupo Sucesso e Grupo Falha. Foram analisadas as principais características demográficas e variáveis clínicas, tendo sido avaliadas 30 minutos e 6 horas após o início do tratamento até a retirada da cânula nasal de alto fluxo. Resultados: Foram estudados 83 crianças; destas, 18 crianças (21,7%) falharam. Entre os pacientes que tiveram sucesso na terapia, observou-se diminuição significativa da frequência respiratória (p<0,001), e também aumento significativo da saturação de oxigênio (p<0,001) já nos primeiros 30 minutos. O Grupo Sucesso foi significativamente diferente do Grupo Falha a partir de 6 horas, tanto para frequência respiratória (p<0,01), quanto para saturação de oxigênio (p<0,01). Conclusão: Na ausência de melhora dos sinais clínicos, a falha da terapia com cânula nasal de alto fluxo já pode ser considerada a partir de 30 minutos e, no máximo, em até 6 horas após o início da terapia. Após esse período sem melhora, o escalonamento para outro tipo de suporte ventilatório deve ser avaliado.


Asunto(s)
Humanos , Lactante , Niño , Bronquiolitis/terapia , Estudios Retrospectivos , Cánula , Terapia por Inhalación de Oxígeno
9.
Porto Alegre; s.n; 2021. 30 p.
Tesis en Portugués | Coleciona SUS | ID: biblio-1293360

RESUMEN

Objetivo: verificar o índice de sucesso e falha da Ventilação Não-Invasiva em crianças internadas na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica do Hospital da Criança Conceição. Metodologia: A amostra foi composta por pacientes com idade entre 28 dias a 13 anos e 364 dias internados na UTIP no período de junho de 2018 a agosto de 2019 que utilizaram VNI no tempo que estavam internados na UTI. Os dados foram coletados através dos prontuários físicos e eletrônicos de cada paciente e posteriormente analisados. Resultados: Foram incluídos 150 episódios de uso de VNI, sendo que 54,7% foram do sexo masculino, com a mediana de idade de 4 (2;10) meses. Sobre a causa de indicação de VNI foi disfunção respiratória 58,7% e com uma mediana de tempo de VNI de 26,5 (13;70) horas. Em relação ao desfecho final foi observado que 60,7% dos casos obtiveram sucesso no uso da VNI e 39,3% falharam. Além disso, o grupo que teve sucesso da VNI apresentou uma diminuição significativa da FC entre os momentos pré uso da VNI e 24h após VNI. Conclusão: Observou-se um índice de sucesso de 60,7% do uso da VNI em crianças internadas na UTIP do HCC com uma mediana de tempo de uso de 26,5 horas, além de apresentarem melhora ou piora de variáveis clinicas dentro das primeiras 24 horas de uso da VNI.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Preescolar , Niño , Soporte Ventilatorio Interactivo , Ventilación no Invasiva , Insuficiencia Respiratoria , Sistema Único de Salud , Unidades de Cuidado Intensivo Pediátrico , Salud Pública
10.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 39: e2019414, 2021. tab, graf
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1143851

RESUMEN

ABSTRACT Objective: To evaluate the strength of respiratory muscles and to compare maximum inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressure and MEP/MIP ratio between patients with chronic respiratory diseases and healthy individuals. Methods: Case-control study. Individuals with neuromuscular disease and post-infectious bronchiolitis obliterans were considered. In addition, they were also matched according to anthropometric and demographic characteristics with healthy children and adolescents. MIP, MEP in the three groups, and pulmonary function only in patients with chronic respiratory diseases were recorded. Results: A total of 52 subjects with CRD (25 with neuromuscular disease, and 27 with post-infectious bronchiolitis obliterans) and 85 healthy individuals were included, with an average age of 11.3±2.1 years. Patients with neuromuscular disease and post-infectious bronchiolitis obliterans presented lower MIP and MEP when compared with healthy individuals, although MEP/MIP ratio was lower in patients with neuromuscular disease (0.87±0.3) and higher in patients with post-infectious bronchiolitis obliterans (1.1±0.3) compared to the healthy group (0.97±0.2). Only in patients with neuromuscular disease a negative correlation was observed between MEP/MIP ratio and age (r=-0.50; p=0.01). Conclusions: Differences in the pattern of muscular weakness between patients with chronic respiratory diseases were observed. In patients with neuromuscular disease, a decrease in the MEP/MIP ratio depending on MIP was verified; and in those patients with post-infectious bronchiolitis obliterans, an increase in the MEP/MIP ratio depending on MIP was also observed.


RESUMO Objetivo: Avaliar a força dos músculos respiratórios e comparar a relação entre a pressão expiratória máxima (PEmáx) e a pressão inspiratória máxima (PImáx) em pacientes com doença respiratória crônica (DRC) e crianças saudáveis. Métodos: Estudo caso-controle. Foram selecionados indivíduos com doença neuromuscular e bronquiolite obliterante pós-infecciosa. Ademais, os grupos foram pareados com crianças e adolescentes saudáveis, considerando características antropométricas e demográficas. Foram registradas a PImáx e a PEmáx nos três grupos e a função pulmonar apenas em pacientes com doença respiratória crônica. Resultados: Foram incluídos 52 indivíduos com DRC (25 com doença neuromuscular e 27 com bronquiolite obliterante pós-infecciosa) e 85 indivíduos saudáveis, com idade média de 11,3±2,1 anos. Pacientes com doença neuromuscular e bronquiolite obliterante pós-infecciosa apresentaram menor PImáx e PEmáx em comparação aos indivíduos saudáveis, embora a relação PEmáx/PImáx tenha sido menor nos pacientes com doença neuromuscular (0,87±0,3) e maior nos pacientes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa (1,1±0,3) em comparação ao grupo saudável (0,97±0,2). Somente em pacientes com doença neuromuscular foi observada uma correlação negativa entre a razão PEmáx/PImáx e a idade (r=-0,50; p=0,01). Conclusões: Foram observadas diferenças no padrão de fraqueza muscular em pacientes com doença respiratória crônica. Nos pacientes com doença neuromuscular, verificou-se diminuição na relação PEmáx/PImáx dependendo da PImáx; em pacientes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa, foi observado aumento na relação dependendo da PImáx.


Asunto(s)
Músculos Respiratorios/fisiopatología , Bronquiolitis Obliterante/fisiopatología , Debilidad Muscular/fisiopatología , Enfermedades Neuromusculares/fisiopatología , Estudios de Casos y Controles , Presiones Respiratorias Máximas
11.
Multimed (Granma) ; 24(3): 499-514, mayo.-jun. 2020. tab
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1125279

RESUMEN

RESUMEN La bronquiolitis se considera como el primer episodio agudo de sibilancias en el contexto de un cuadro respiratorio de origen viral que afecta a niños menores de 24 meses que se acompaña de dificultad respiratoria de diversos grados. Este trabajo tiene como objetivo caracterizar a los pacientes con bronquiolitis aguda grave en la unidad de cuidados intensivos del Hospital Pediátrico Provincial Hermanos Cordové durante el periodo enero del 2014 a diciembre del 2018. Para lograr el objetivo planteado se realizó un estudio retrospectivo observacional descriptivo transversal con fases analíticas. El universo estuvo constituido por 72 pacientes, recolectando la información a partir de las historias clínicas y registro de control hospitalario. Se procesó la información utilizándose medidas expresadas en números absolutos, desviación estándar, media aritmética, porcentajes y tasas. Se demostró que la edad de aparición de la bronquiolitis aguda grave se presenta en menores de 6 meses de edad, resultando la estadía predominante de más de 48 horas. Se relaciona directamente la enfermedad con factores de riesgo como la no lactancia materna exclusiva y la malnutrición proteico-energética, requiriendo estos pacientes, al ingreso, oxígeno suplementario y aspiración de secreciones como terapéutica fundamental. Se presentaron complicaciones frecuentes como la neumonía e insuficiencia respiratoria aguda. Podemos concluir diciendo que se necesitan políticas bien definidas y protocolos de actuación actualizados para el manejo integral del lactante con bronquiolitis aguda grave, evitando así la aparición de complicaciones que pudieran llevar a la muerte del paciente.


ABSTRACT Bronchiolitis is considered to be the first acute episode of wheezing in the context of a respiratory picture of viral origin that affects children younger than 24 months accompanied by respiratory distress of various degrees. This study aims to characterize patients with severe acute bronchiolitis in the intensive care unit of the Hermanos Cordové Provincial Pediatric Hospital during the period from January 2014 to December 2018. To achieve the stated objective, a retrospective observational descriptive cross-sectional study was conducted with analytical phases. The universe consisted of 72 patients, collecting the information from the medical records and the hospital control registry. The information was processed using measures expressed in absolute numbers, standard deviation, arithmetic mean, percentages and rates. It was demonstrated that the age of onset of severe acute bronchiolitis occurs in children under 6 months of age, resulting in the predominant stay of more than 48 hours. The disease is directly related to risk factors such as exclusive non-breastfeeding and protein-energy malnutrition, requiring these patients, upon admission, supplemental oxygen and secretion aspiration as fundamental therapy. Frequent complications such as pneumonia and acute respiratory failure occurred. We can conclude by saying that well-defined policies and updated action protocols are needed for the comprehensive management of the infant with severe acute bronchiolitis, thus avoiding the appearance of complications that could lead to the death of the patient.


RESUMO A bronquiolite é considerada o primeiro episódio agudo de sibilância no contexto de um quadro respiratório de origem viral que afeta crianças menores de 24 meses acompanhadas de dificuldade respiratória de vários graus. Este estudo tem como objetivo caracterizar pacientes com bronquiolite aguda grave na unidade de terapia intensiva do Hospital Pediátrico Provincial de Hermanos Cordové, no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2018. Para atingir o objetivo declarado, foi realizado um estudo transversal observacional descritivo retrospectivo com fases analíticas. O universo foi constituído por 72 pacientes, coletando as informações dos prontuários e do registro de controle hospitalar. As informações foram processadas utilizando medidas expressas em números absolutos, desvio padrão, média aritmética, porcentagens e taxas. Foi demonstrado que a idade de início da bronquiolite aguda grave ocorre em crianças menores de 6 meses de idade, resultando em permanência predominante de mais de 48 horas. A doença está diretamente relacionada a fatores de risco, como a não amamentação exclusiva e a desnutrição energético-protéica, exigindo desses pacientes, na admissão, oxigênio suplementar e aspiração de secreção como terapia fundamental. Ocorreram complicações frequentes, como pneumonia e insuficiência respiratória aguda. Podemos concluir dizendo que são necessárias políticas bem definidas e protocolos de ação atualizados para o manejo abrangente da criança com bronquiolite aguda grave, evitando o aparecimento de complicações que podem levar à morte do paciente.

12.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 66(2): 187-193, Feb. 2020. tab
Artículo en Inglés | Sec. Est. Saúde SP, LILACS | ID: biblio-1136182

RESUMEN

SUMMARY OBJECTIVE To analyze clinical and demographic variables possibly associated with the prescriptions of non-recommended but routinely used therapies for infants with acute viral bronchiolitis. METHODS A cross-sectional study included hospitalized infants with bronchiolitis caused by the respiratory syncytial virus. Those with other associated infections and/or morbidities were excluded. The data were collected from medical records. RESULTS Among 120 cases, 90% used inhaled beta-agonists, 72.5% corticosteroids, 40% antibiotics, and 66.7% inhaled hypertonic saline solution. The use of bronchodilators did not present an independent association with another variable. More frequent use of corticosteroids was associated with low oximetry, longer hospitalization time, and age>3 months. Antibiotic therapy was associated with the presence of fever, longer hospitalization, and age>3 months. Inhaled hypertonic saline solution was associated with longer hospitalization time. CONCLUSIONS Non-recommended prescriptions were frequent. Corticosteroid and antibiotic therapy were associated with signs of severity, as expected, but interestingly, they were more frequently used in infants above 3m, which suggested less safety in the diagnosis of viral bronchiolitis in these patients. The use of bronchodilators was even more worrying since they were indiscriminately used, without association with another variable related to the severity or characteristics of the host. The use of the inhaled hypertonic solution, although not associated with severity, seems to have implied a longer hospitalization time. The identification of these conditions of greater vulnerability to the prescription of inappropriate therapies contributes to the implantation of protocols for the bronchiolitis treatment, for continuing education and for analysis of the effectiveness of the strategies employed.


RESUMO OBJETIVOS Analisar variáveis clínicas e demográficas possivelmente associadas às prescrições de terapêuticas não recomendadas, porém rotineiramente utilizadas, para lactentes com bronquiolite viral aguda. MÉTODOS Estudo transversal incluiu lactentes hospitalizados com bronquiolite por vírus sincicial respiratório. Excluídos aqueles com outras infecções e/ou morbidades. Dados coletados de prontuários. RESULTADOS Analisados 120 casos, para os quais foram prescritos: beta-agonistas inalatórios a 90%; corticosteroides a 72,5%, antibióticos a 40% e solução salina hipertônica inalatória a 66,7%. O uso de broncodilatadores não apresentou associação independente com outra variável. Maior uso de corticosteroide associou-se à baixa oximetria, maior tempo de internação e idade >3 meses. Antibioticoterapia associou-se à presença de febre, maior tempo de internação e idade >3 meses. Solução salina hipertônica inalatória associou-se a maior tempo de internação. CONCLUSÕES A frequência das prescrições não recomendadas foi elevada. Corticosteroide e antibioticoterapia foram associados a sinais de gravidade, como esperado, porém, interessantemente, foram mais utilizados nos lactentes com idade acima de 3 meses, o que sugeriu menor segurança no diagnóstico de bronquiolite viral nesses pacientes. O uso de broncodilatadores foi ainda mais preocupante, uma vez que foram indiscriminadamente utilizados, sem associação com outra variável, seja relacionada à gravidade, seja a características do hospedeiro. O uso de solução hipertônica inalatória, apesar de não associado à gravidade, parece ter implicado maior tempo de internação. A identificação dessas condições de maior vulnerabilidade à prescrição de terapêuticas inadequadas contribui para a implantação de protocolos para o tratamento da BVA, para educação continuada e para posteriores comparações e análises de eficácia das estratégias empregadas.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Bronquiolitis Viral/tratamiento farmacológico , Infecciones por Virus Sincitial Respiratorio/tratamiento farmacológico , Prescripción Inadecuada/estadística & datos numéricos , Solución Salina Hipertónica/administración & dosificación , Broncodilatadores/administración & dosificación , Modelos Logísticos , Enfermedad Aguda , Estudios Transversales , Análisis Multivariante , Corticoesteroides/administración & dosificación , Estadísticas no Paramétricas , Hospitalización , Antibacterianos/administración & dosificación
13.
Audiol., Commun. res ; 25: e2349, 2020. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1131782

RESUMEN

RESUMO Objetivo verificar as características acústicas dos sons de deglutição de lactentes com bronquiolite. Métodos estudo retrospectivo por análise de banco de dados aprovado pelo CEP sob o número 1499.911. Os sinais acústicos foram coletados por meio dos estetoscópios eletrônicos da marca Littmann®, modelo 4100. A amostra foi composta por sons da deglutição de lactentes com diagnóstico de bronquiolite viral aguda, internados em um hospital infantil do Sul do país. Os sons armazenados em arquivo digital foram abertos e rodados no software Deglutisom®, sendo verificados e confirmados por dois avaliadores independentes. Estabeleceu-se o pico de frequência, intensidade e intervalos de deglutição. Resultados a amostra de sons da deglutição de 22 crianças, sendo 31,8% do gênero feminino e 68,2% do masculino, apresentou mediana de idade de 81 dias. Encontrou-se diferença entre as características acústicas da deglutição comparadas ao gênero, com maior número de deglutições no gênero feminino (p=0,033). Não houve associação entre as variáveis pico de frequência (m=744 Hz), intensidade (m=52 dB) e tempo de deglutição (5,3s). Conclusão as características acústicas da deglutição da auscultação cervical de lactentes com bronquiolite, analisadas neste estudo, são de pico de frequência grave, intensidade forte, média de duas deglutições por sucção e tempo de deglutição de 5,3 s, havendo diferença entre os gêneros, em relação ao número de deglutições, maior no feminino.


ABSTRACT Purpose To verify the acoustic characteristics of swallowing noise in an infant with bronchiolitis. Methods A retrospective study was performed by database analysis approved by the ERC under the number 1499.911; the acoustic signals were collected through Littmann® model 4100 electronic stethoscopes. The sample was composed of a bank of infants swallowing sounds, diagnosed with acute viral bronchiolitis, children under 12 months-old, hospitalized in a children's hospital in the south of the Country. The sound file storage was opened, and it was rotated in the Deglutisom® software, being verified and confirmed by two independent judges. The peak of frequency, intensity, and swallowing intervals were established. Results The sample totalized a group of 22 babies, 31.8% of the female gender, and 68. 2% of males with a median age of 81 days. There was a difference between the acoustic characteristics of swallowing compared to the gender, regarding the number of swallows, with the highest number of swallows in the female gender (p=0.033). There was no association between the peak frequency (m=744 Hz), intensity (m=52 dB), and swallowing time (5.3s). Conclusion The acoustic characteristics of cervical auscultation swallowing of Infants with bronchiolitis are bass frequency peak, a strong intensity, a mean of two swallows, and a swallowing time of 5.3 s, with the difference between genders concerning the number of swallows, highest in the female.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Lactante , Auscultación , Bronquiolitis Viral , Trastornos de Deglución/diagnóstico , Estetoscopios , Estudios Retrospectivos
14.
J. bras. pneumol ; 46(3): e20180376, 2020. tab, graf
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1090812

RESUMEN

RESUMO Objetivo Uma proporção significativa de lactentes desenvolve sibilância recorrente após um evento de bronquiolite aguda (BA). Estudos recentes demonstraram proteção para sibilância recorrente e menor morbidade respiratória em lactentes tratados com azitromicina durante uma crise de sibilância. O objetivo do presente estudo foi testar a hipótese de que a administração de azitromicina durante um evento BA reduz sibilos e reinternações hospitalares subsequentes. Métodos Trata-se de uma análise secundária de um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo, incluindo dados não publicados de sibilância e hospitalizações durante os seis meses iniciais após a internação por bronquiolite aguda. O estudo foi realizado em um hospital universitário terciário. Os bebês (<12 meses de idade) hospitalizados com BA foram randomizados para receber azitromicina ou placebo, administrados por via oral, por sete dias. As famílias foram contatadas por telefone aos três e seis meses após o evento agudo inicial, e responderam a um questionário padronizado para identificar sibilos recorrentes e reinternações hospitalares. Resultados Cento e quatro pacientes foram incluídos (grupo Azitromicina, n=50; grupo Placebo, n=54). Considerando o total de pacientes contatados com sucesso três meses após a hospitalização (n=70), a taxa de recorrência de sibilância no grupo da azitromicina foi significativamente menor do que no grupo placebo (RR=0,48; CI=0,24-0.98; p=0,038). Conclusões A azitromicina reduziu significativamente o risco de sibilância subsequente entre zero e três meses após a admissão hospitalar por bronquiolite aguda.


ABSTRACT Objective A significant proportion of the infants developed recurrent wheezing after an acute bronchiolitis (AB) event. Recent studies have demonstrated protection for recurrent wheeze and lower respiratory morbidity in infants treated with azithromycin during an acute respiratory wheezing. The aim of the present study was to test the hypothesis that administration of azithromycin during an AB event reduces subsequent wheezing and hospital re-admissions. Methods This is a secondary analysis of a randomized, double-blinded, placebo-controlled trial, including unpublished data of wheezing and hospitalizations during the initial 6 months following admission for acute viral bronchiolitis. The study was performed in a tertiary University hospital. Infants (<12 months of age) hospitalized with AB were randomized to receive either azithromycin or placebo, administered orally, for 7 days. Families were contacted by telephone at 3 and 6 months after the initial acute event and answered to a standardized questionnaire in order to identify recurrent wheezing and hospital readmissions. Results One hundred and four patients were included (Azithromycin group, n= 50; placebo group, n=54). Considering the total of patients contacted 3 months after hospitalization (n=70), the recurrence rate of wheezing in the azithromycin group was significantly lower than in the placebo group (RR = 0.48; CI = 0.24-0.98; p = 0.038). Conclusion Azithromycin significantly reduces the risk of subsequent wheezing between 0 and 3 months after hospital admission due to acute bronchiolitis irrespective of the presence of respiratory syncytial virus.


Asunto(s)
Humanos , Lactante , Bronquiolitis/tratamiento farmacológico , Azitromicina/uso terapéutico , Recurrencia , Bronquiolitis/diagnóstico , Ruidos Respiratorios , Resultado del Tratamiento , Azitromicina/administración & dosificación , Hospitalización
15.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 38: e2018120, 2020. tab, graf
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1136733

RESUMEN

ABSTRACT Objective: To evaluate the trend of hospitalization for acute bronchiolitis in infants under one year of age, in the past eight years and after the implementation of the palivizumab immunization program in Brazil. Methods: The study is a retrospective analysis of data on infants younger than one year of age, who were hospitalized with acute bronchiolitis between 2008 and 2015 in Brazil. The Brazilian National Health System database was used. The rates of hospitalization in the pre-implementation (2008-2012) and post-implementation (2014-2015) periods of the palivizumab immunization program were evaluated. The total number of admissions in the same period was used as a comparison. Results: Between January 2008 and December 2015, 263,679 hospitalizations for bronchiolitis were recorded in infants younger than one year of age, 60% represented by boys. The incidence of hospitalization for bronchiolitis increased by 49% over this period (8.5 to 12.7 per 1,000 inhabitants per year). Between 2013 and 2014, the incidence rate of hospitalization for acute bronchiolitis decreased by 8% (12.5 to 11.5 per 1,000 inhabitants per year). However, in the second year of the program, hospitalization rate increased again by 10% (12.7 per 1,000 inhabitants per years). Conclusions: Acute bronchiolitis presented increasing rates of hospitalization over the study period. Hospitalization incidence for acute bronchiolitis declined one year after the implementation of palivizumab but increased again in the second year of the program.


RESUMO Objetivo: Avaliar a tendência de hospitalização por bronquiolite aguda (BA) em lactentes menores de um ano de idade nos últimos oito anos no Brasil e, secundariamente, após a implementação do programa de imunização por palivizumabe. Métodos: Análise retrospectiva dos dados de lactentes menores de um ano de idade, hospitalizados com diagnóstico de BA entre 2008 e 2015 no Brasil, utilizando o banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS). Foram avaliadas as taxas de hospitalização nos períodos pré-implementação (2008-2012) e pós-implementação (2014-2015) do programa de imunização por palivizumabe. O número total de internações no mesmo período foi utilizado como comparação. Resultados: Entre janeiro de 2008 e dezembro 2015 foram registradas 263.679 internações por bronquiolite em lactentes menores de um ano de idade, 60% representado por meninos. A incidência de hospitalização por bronquiolite aumentou em 49% ao longo desse período (8,5 para 12,7 por mil ­habitantes/­ano). Entre 2013 e 2014, a taxa de incidência de hospitalização por BA diminuiu 8% (12,5 para 11,5 por mil habitantes/ano). Porém, no segundo ano do programa, a taxa de internação aumentou novamente em 10% (12,7 por mil habitantes/ano). Conclusões: A BA apresentou taxas de hospitalização crescente ao longo do período estudado. A incidência de hospitalizações de BA apresentou declínio um ano após a implementação de palivizumabe e retornou à tendência crescente no segundo ano do programa.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Recién Nacido , Lactante , Antivirales/uso terapéutico , Bronquiolitis/tratamiento farmacológico , Bronquiolitis/epidemiología , Palivizumab/uso terapéutico , Hospitalización/tendencias , Antivirales/administración & dosificación , Virus Sincitiales Respiratorios/inmunología , Factores de Tiempo , Brasil/epidemiología , Bronquiolitis/inmunología , Bronquiolitis/virología , Enfermedad Aguda , Incidencia , Estudios Retrospectivos , Infecciones por Virus Sincitial Respiratorio/prevención & control , Programas de Inmunización/métodos , Palivizumab/administración & dosificación , Implementación de Plan de Salud/métodos
16.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 25(5): 1979-1990, 2020. tab, graf
Artículo en Inglés, Portugués | LILACS | ID: biblio-1100991

RESUMEN

Resumo O risco de hospitalização por asma influenciado pelo disparo das condições climáticas é pouco explorado em Minas Gerais. Os objetivos deste artigo são: a) avaliar a influência dos fatores climáticos nas hospitalizações por asma e por infecções virais do trato respiratório inferior (IVTRI), de 2002 a 2012, em crianças e adolescentes residentes em Belo Horizonte (BH) e estimar períodos epidêmicos para as hospitalizações por asma; b) comparar o padrão sazonal local das hospitalizações por asma e IVTRI. Utilizando as hospitalizações por asma estratificadas e por bronquiolite de 0-4 anos, a partir das guias de Internação Hospitalar, modelos estatísticos de regressão foram aplicados para avaliar o relacionamento entre as variáveis. Para estimar períodos epidêmicos foi utilizado o modelo de séries temporais da classe ARIMA. Foi observado um incremento nas hospitalizações por asma com aumento da umidade relativa no período pós-chuvas, as hospitalizações por bronquiolite se associaram a baixos níveis de temperatura máxima e precipitação. Períodos mais chuvosos podem propiciar o aumento da umidade outdoor e indoor favorecendo proliferação fúngica. Já os períodos mais frios podem favorecer o aumento da disseminação de vírus.


Abstract Limited research exists on the influence of climatic conditions on the risk of hospital admission for asthma in Minas Gerais, Brazil. The objectives of this article are: a) to evaluate the influence of climatic conditions on hospital admissions for asthma and lower respiratory tract infections (LRTIs) among children and adolescents living in Belo Horizonte during the period 2002 to 2012 and identify epidemic peaks of admissions for asthma; b) to compare local seasonal patterns of admissions for asthma and LRTIs. Using hospital admission data stratified by aged group, regression analysis was performed to determine the relationship between the variables. Epidemic peaks were identified using an ARIMA model. There was an increase in admissions for asthma with an increase in relative humidity after rainy periods; admissions for bronchiolitis were associated with low levels of maximum temperature and rainfall. Rainy periods can lead to an increase in indoor and outdoor humidity, facilitating fungal proliferation, while cold periods can lead to an increase in the spread of viruses.


Asunto(s)
Humanos , Niño , Adolescente , Anciano , Hospitalización , Asma/epidemiología , Estaciones del Año , Brasil/epidemiología , Hospitales
17.
Arch. pediatr. Urug ; 90(5): 257-269, oct. 2019. tab, graf
Artículo en Español | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1038523

RESUMEN

Resumen: Introducción: las infecciones respiratorias agudas bajas (IRAB) constituyen la principal causa de ingreso hospitalario en menores de 2 años. La utilización de cánula nasal de alto flujo (CNAF) es un instrumento terapéutico eficaz para evitar la ventilación invasiva, especialmente para los pacientes menores de 6 meses que constituyen el grupo de mayor riesgo. Objetivos: presentar la experiencia en la implementación de la terapia con CNAF en pacientes menores de 2 años con IRAB con insuficiencia respiratoria tratados en un sector de internación de infecciones respiratorias virales y analizar la población derivada a sectores de mayor complejidad. Pacientes y método: estudio observacional prospectivo en el que se incluyeron pacientes menores de 2 años con IRAB e insuficiencia respiratoria que recibieron tratamiento con CNAF, desde el 1° de junio al 31 de agosto del 2015 en un sector de internación del Hospital Pediátrico del Centro Hospitalario Pereira Rossell (HP/CHPR) de Montevideo, Uruguay. Resultados: se incluyeron 125 pacientes, 47 niñas y 78 varones, con una mediana de edad de 3 meses (16 días - 24 meses). En el 53% de ellos se identificó VRS. La duración de la terapia con CNAF tuvo una mediana de 69 horas (4 - 192 horas). La mediana del score de TAL modificado previo a su utilización fue de 7 (rango 5 - 9) y a las dos horas de 5 (rango 3 - 8). La terapia con CNAF se acompañó de una reducción significativa de la frecuencia cardíaca (FC). No se observaron efectos adversos ni complicaciones por la técnica. Requirieron ingreso a sectores de mayor complejidad (unidad de cuidados intensivos UCI o cuidados respiratorios especiales agudos CREA) el 38% (n=47), de los cuales el 36% (n=17) requirió asistencia ventilatoria mecánica invasiva (AVMI), el 25% (n=12) ventilación no invasiva (VNI) y el 38% (n=18) continuó recibiendo tratamiento con CNAF. Los menores de 3 meses requirieron derivación a sectores de mayor complejidad con más frecuencia (p=0,0036). Conclusiones: la utilización de CNAF pudo ser implementada sin complicaciones en una sala de internación pediátrica. El 62% de los pacientes no requirió otro tipo de apoyo respiratorio. Los menores de 3 meses requirieron traslado a cuidados críticos con mayor frecuencia.


Summary: Introduction: acute lower respiratory infections (LRTI) are the leading cause of hospitalization in children under 2 years of age. High-Flow Oxygen (HFO) is a highly effective method to prevent invasive ventilation, even for patients under 6 months of age, the highest-risk group. Objective: to present our experience and results for patients under 2 years of age with LRTI and moderate or severe respiratory distress treated with HFO and to analyze the subgroup of patients that needed to be transferred to other hospital units to continue their treatment. Patients and method: patients under 2 years of age with LRTI and respiratory failure who required HFO were included in a prospective observational study carried out between June 1 and August 31, 2015 at the Inpatient Area of the Pediatric Hospital, Centro Hospitalario Pereira Rossell (PH/CHPR), Montevideo, Uruguay. Results: 125 patients were included. 47 girls and 78 boys with a median age of 3 months (16 days-24 months). 53% of them were RSVs positive. The median connection time was 69 hours (Range 4 -192). The median for the modified TAL score was 7 (Range 5-9) and 5 (Range 3-8) before connection and 2 hours later respectively. HFO resulted into a significant reduction of heart rate. No adverse effects or complications were observed. 38% (n = 47) of patients were transferred to intensive care or special acute respiratory care but just a 36% (n = 17) of them needed mechanical ventilation and 25.5% (n = 12) needed non-invasive ventilation (NIV); the remaining 18 patients continued receiving HFO. Patients under 3 months of age needed to be transferred to ICU more often than older ones (p = 0.0036) Conclusions: the HFO technique could be implemented without complications in pediatric units. 62% of patients did not need additional respiratory support. Patients under 3 months of age needed to be transferred to Intensive Care more often than older patients.


Resumo: Introdução: as infecções respiratórias agudas inferiores (IRA) são a principal causa de hospitalização em crianças menores de 2 anos. O oxigênio de alto fluxo (OAF) é um método altamente eficaz para prevenir a ventilação invasiva, mesmo em pacientes com menos de 6 meses de idade, o grupo de maior risco. Objetivo: apresentar nossa experiência e resultados nos pacientes com menos de 2 anos de idade com IRA com dificuldade respiratória moderada ou grave tratados com OAF e analisar o subgrupo de pacientes que precisaram ser transferidos para outras áreas hospitalares para continuar o seu tratamento. Pacientes e método: pacientes com menos de 2 anos de idade com ITRI e insuficiência respiratória que necessitaram de OAF foram incluídos em um estudo observacional prospectivo realizado entre 1 de junho e 31 de agosto de 2015 na Área de Internação do Hospital Pediátrico, Centro Hospitalario Pereira Rossell (PH / CHPR), Montevidéu, Uruguai. Resultados: 125 pacientes foram incluídos. 47 meninas e 78 meninos com idade média de 3 meses (16 dias a 24 meses). 53% deles foram positivos para o VSR. O tempo médio de conexão foi de 69 horas (Faixa 4 -192). A mediana do escore TAL modificado foi de 7 (intervalo 5-9) e 5 (intervalo 3-8) antes da conexão e 2 horas depois, respectivamente. HFO resultou em uma redução significativa na frequência cardíaca. Não foram observados efeitos adversos ou complicações. 38% (n = 47) dos pacientes foram transferidos para tratamento intensivo ou respiratório agudo especial, mas apenas 36% (n = 17) deles necessitaram de ventilação mecânica e 25,5% (n = 12) necessitaram de ventilação não invasiva (VNI); os 18 pacientes restantes continuaram recebendo HFO. Pacientes com menos de 3 meses de idade precisaram ser transferidos para UTI mais frequentemente do que os outros (p = 0,0036) Conclusões: a técnica OAF poderia ser implementada sem complicações em unidades pediátricas. 62% dos pacientes não precisaram de suporte respiratório adicional. Pacientes com menos de 3 meses de idade precisaram ser transferidos para terapia intensiva com mais frequência do que pacientes mais velhos.

18.
J. pediatr. (Rio J.) ; 95(5): 614-618, Sept.-Oct. 2019. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1040364

RESUMEN

Abstract Objective: To assess the level of agreement in health-related quality of life between children with Post-infectious Bronchiolitis Obliterans and their parent (so-called proxy). Methods: Participants aged between 8and 17 years who had been previously diagnosed with Post-infectious Bronchiolitis Obliterans were regularly followed up at a pediatric pulmonology outpatient clinic. Parents or legal guardians (caregivers) of these patients were also recruited for the study. A validated and age-appropriate version of the Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 was used for the assessment of health-related quality of life. Caregivers completed the corresponding proxy versions of the questionnaire. The correlation between self and proxy reports of health-related quality of life was determined by intra-class correlation coefficient and dependent t-tests. Results: The majority of participants were males (79.4%), and the average age was 11.8 years. Intra-class correlations between each of the Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 domains and the total score were all lower than 0.6, with a range between 0.267 (poor) and 0.530 (fair). When the means of each domain and the total score of the questionnaires were compared, caregivers were observed to have a significantly lower health-related quality of life score than children, with the exception of the social domain in which the difference was not significant. However, the differences in score exceeded the critical threshold difference of four points in all other domains. Conclusion: Proxies of children and adolescents with Post-infectious Bronchiolitis Obliterans appear to consistently perceive their children as having lower health-related quality of life than how the patients perceive themselves.


Resumo: Objetivo: Avaliar o nível de concordância a respeito da qualidade de vida relacionada à saúde entre crianças com bronquiolite obliterante pós-infecciosa e seus pais (responsáveis). Métodos: Os participantes entre 8-17 anos, anteriormente diagnosticados com bronquiolite obliterante pós-infecciosa, foram acompanhados regularmente no ambulatório de pneumologia pediátrica. Os pais ou responsáveis legais (cuidadores) desses pacientes também foram convidados a participar do estudo. Uma versão validada e adequada para a idade do Inventário Pediátrico de Qualidade de Vida, versão 4.0, foi utilizada para a avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde. Os cuidadores concluíram as versões do questionário correspondentes aos responsáveis. A correlação entre os autorrelatos e os relatos dos responsáveis da qualidade de vida relacionada à saúde foi determinada pelo coeficiente de correlação intraclasse e pelos testes t dependentes. Resultados: A maior parte dos participantes era do sexo masculino (79,4%) e a idade média foi 11,8 anos. As correlações intraclasse entre cada um dos domínios do Inventário Pediátrico de Qualidade de Vida e o escore total foram todas inferiores a 0,6, com intervalo entre 0,267 (baixo) e 0,530 (justo). Quando as médias de cada domínio e o escore total dos questionários foram comparados, observamos que os cuidadores apresentaram qualidade de vida relacionada à saúde significativamente menor em comparação com as crianças, com exceção do domínio social, no qual a diferença não foi significativa. Contudo, as diferenças no escore ultrapassaram o limite de diferença essencial de 4 pontos em todos os outros domínios. Conclusão: Os responsáveis pelas crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infecciosa parecem perceber de forma consistente que suas crianças possuem qualidade de vida relacionada à saúde menor que os próprios pacientes.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Niño , Adolescente , Calidad de Vida/psicología , Bronquiolitis Obliterante/fisiopatología , Padres , Pruebas de Función Respiratoria , Índice de Severidad de la Enfermedad , Bronquiolitis Obliterante/psicología , Enfermedad Crónica , Encuestas y Cuestionarios , Estadísticas no Paramétricas , Perfil de Impacto de Enfermedad , Pulmón/fisiopatología
19.
J Pediatr (Rio J) ; 95(5): 614-618, 2019.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-31327498

RESUMEN

OBJECTIVE: To assess the level of agreement in health-related quality of life between children with Post-infectious Bronchiolitis Obliterans and their parent (so-called proxy). METHODS: Participants aged between 8and 17 years who had been previously diagnosed with Post-infectious Bronchiolitis Obliterans were regularly followed up at a pediatric pulmonology outpatient clinic. Parents or legal guardians (caregivers) of these patients were also recruited for the study. A validated and age-appropriate version of the Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 was used for the assessment of health-related quality of life. Caregivers completed the corresponding proxy versions of the questionnaire. The correlation between self and proxy reports of health-related quality of life was determined by intra-class correlation coefficient and dependent t-tests. RESULTS: The majority of participants were males (79.4%), and the average age was 11.8 years. Intra-class correlations between each of the Pediatric Quality of Life Inventory 4.0 domains and the total score were all lower than 0.6, with a range between 0.267 (poor) and 0.530 (fair). When the means of each domain and the total score of the questionnaires were compared, caregivers were observed to have a significantly lower health-related quality of life score than children, with the exception of the social domain in which the difference was not significant. However, the differences in score exceeded the critical threshold difference of four points in all other domains. CONCLUSION: Proxies of children and adolescents with Post-infectious Bronchiolitis Obliterans appear to consistently perceive their children as having lower health-related quality of life than how the patients perceive themselves.


Asunto(s)
Bronquiolitis Obliterante/fisiopatología , Calidad de Vida , Adolescente , Bronquiolitis Obliterante/psicología , Niño , Enfermedad Crónica , Femenino , Humanos , Pulmón/fisiopatología , Masculino , Padres , Calidad de Vida/psicología , Pruebas de Función Respiratoria , Índice de Severidad de la Enfermedad , Perfil de Impacto de Enfermedad , Estadísticas no Paramétricas , Encuestas y Cuestionarios
20.
Rev. Paul. Pediatr. (Ed. Port., Online) ; 37(2): 234-240, Apr.-June 2019. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-1013290

RESUMEN

ABSTRACT Objective: To evaluate exercise capacity in children and adolescents with post-infectious bronchiolitis obliterans. Data source: This is a systematic review based on data from PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), and Physiotherapy Evidence Database (PEDro). We used the following search strategy: "Exercise capacity OR Exercise Test OR Physical fitness OR Functional capacity OR Six-minute walk test OR Shuttle walk test OR Cardiopulmonary exercise test AND Bronchiolitis obliterans." We selected studies that evaluated exercise capacity through maximal/submaximal testing in children and adolescents with post-infectious bronchiolitis obliterans, and no other associated disease. We searched articles in English, Portuguese, and Spanish, without restrictions regarding the period of publication. The methodological quality was assessed by the Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) protocol. Data synthesis: Out of the 81 articles found, only 4 were included in this review. The studies totaled 135 participants (121 with post-infectious bronchiolitis obliterans and 14 healthy), with sample sizes between 14 and 58 subjects. All patients underwent spirometry to evaluate pulmonary function, indicating an obstructive ventilatory pattern. Among them, 3/4 had their physical performance assessed by the six-minute walk test and 2/4 by the cardiopulmonary exercise testing. These test results were compared to those of a control group (1/4) and presented as percentage of predicted and/or in meters (3/4). Lastly, 3/4 of the studies showed reduced exercise capacity in this population. The studies included were classified as having high methodological quality. Conclusions: Findings of the study demonstrate that children and adolescents with post-infectious bronchiolitis obliterans have reduced exercise capacity.


RESUMO Objetivo: Avaliar a capacidade de exercício em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infeciosa. Fonte de dados: Trata-se de uma revisão sistemática por meio das bases de dados PubMed, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Physiotherapy Evidence Database (PEDro). Utilizou-se a seguinte estratégia de busca: "Exercise capacity OR Exercise Test OR Physical fitness OR Functional capacity OR Six minute walk test OR Shuttle walk test OR Cardiopulmonary exercise test AND Bronchiolitis obliterans". Foram selecionados estudos que avaliaram a capacidade de exercício por meio de testes máximos/submáximos em crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infeciosa, sem qualquer outra doença associada. Buscaram-se artigos nos idiomas inglês, português e espanhol e sem restrições quanto ao período de publicação. A qualidade metodológica foi avaliada pelo protocolo da Agency for Health Care Research and Quality (AHRQ). Síntese dos dados: De um total de 81 artigos, apenas 4 foram incluídos nesta revisão. Os estudos totalizaram 135 participantes (121 com bronquiolite obliterante pós-infeciosa e 14 saudáveis), com tamanho amostral entre 14 e 58 sujeitos. Todos avaliaram a função pulmonar por meio da espirometria, observando um padrão ventilatório obstrutivo. Desses, 3/4 avaliaram o desempenho físico pelo teste de caminhada de seis minutos e 2/4 pelo teste de exercício cardiopulmonar. Os resultados desses testes foram comparados a um grupo controle (1/4), bem como apresentados em percentual do previsto e/ou em metros (3/4). Por fim, 3/4 dos estudos demostraram que a capacidade de exercício se encontra reduzida nessa população. Os estudos incluídos foram classificados com alta qualidade metodológica. Conclusões: Os achados do estudo demonstram que crianças e adolescentes com bronquiolite obliterante pós-infeciosa apresentam redução da capacidade de exercício.


Asunto(s)
Humanos , Niño , Adolescente , Bronquiolitis Obliterante/complicaciones , Tolerancia al Ejercicio , Pruebas de Función Respiratoria/métodos , Insuficiencia Respiratoria/diagnóstico , Insuficiencia Respiratoria/etiología , Insuficiencia Respiratoria/fisiopatología
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